Um mundo doentio, com a febre queimando a pele
em 40º graus de calor. Um desfile de sorrisos bordados como caridade falsa de
vilã da novela das 9. Um bando de falso moralista que sai feliz na rua, se
arrastando e vendendo sua candidatura e não estou falando de políticos, hein!
É. Reclamam da cara sexy na foto, falam do que acham certo e repudiam a
formalidade alheia. São presos nas suas gaiolas de Ametista, uma gaiola de
contradições, de mentiras. Uma pedra homenageada ao deus Dionísio que segundo a
lenda ficou irado com os homens e jurou lançar tigres contra o primeiro ser
humano que cruzasse a sua frente. As vezes me pego orando pelo poder celestial
desse deus, porque detesto, só detesto e penso que se me prendesse no meu
quarto pra não ter que mais olhar para olhos famintos, para não ouvir bocas
secas e não ler a mente desses doentes, eu estaria concordando com os queridos
que me detestam. Parece carnaval o ano inteiro, cada personagem e sua máscara,
sorrindo e vestindo um discurso preparado. O mais hilário de toda essa
contradição são essas fantasias que parecem cair tão bem em alguns como se
fosse um uniforme perfeito, a piada mal contada é que seu currículo está tão
cheio de merda, suas lembranças e sua consciência se esvaziam a medida que o
tempo passa, porque a nada se compromete a não ser com inverdades. Suas
ilusões são tão impetuosas que a (o) própria passa acreditar.
Lamento. Lamento todos os dias por quase cair nesse lago camuflado, congelado e lotado de predadores. Lamento por ter perdido alguns "eu te amo" do meu coração e pior é que não posso dizer que não foi sincero, porque foi. Se ontem fui coberta por essa farsa e não pude entrever ou se quer conjecturar as possibilidades foi por conta da inocência, da pureza e da veracidade de meu sentimento no determinado momento. E ao lembrar em falar de Inocência, penso no meu pérfido exército me fitando com olhos vermelhos, conspirando unidos: "ah, inocente, você? Pode ser tudo, menos isso".
Hei de me privar de meus direitos, de meus bens para agradar àqueles que tanto me olham pelas costas, que tanto me pisaram, me cortaram com palavras a atitudes descrentes? JAMAIS!
Não posso lhe dar certos prazeres na vida. Não é esse meu trabalho aqui nessa terra tão doentia. Meus trocados virão com a rejeição de suas manifestações.
Perdoeis vós. Perdoeis vós e apenas lhe tratarei com a mesma cortesia que me trataram todos esses anos.
E a partir desse exato momento, vos esquecerei por mérito próprio.
E carregarei grudado em mim a culpa pela falta de escrúpulo. Pagarei a penitência eterna porque não há de se extinguir um ato consciente, mesmo que raspe, me que sangre, mesmo que eu rale.
Apenas me deleito com minha coragem de não mais me submeter. E continuo. Olho Para frente, porque é para frente que sempre quis andar e é para sempre que sempre vou caminhar... em frente, enfrente, gostem eles ou não!
Lamento. Lamento todos os dias por quase cair nesse lago camuflado, congelado e lotado de predadores. Lamento por ter perdido alguns "eu te amo" do meu coração e pior é que não posso dizer que não foi sincero, porque foi. Se ontem fui coberta por essa farsa e não pude entrever ou se quer conjecturar as possibilidades foi por conta da inocência, da pureza e da veracidade de meu sentimento no determinado momento. E ao lembrar em falar de Inocência, penso no meu pérfido exército me fitando com olhos vermelhos, conspirando unidos: "ah, inocente, você? Pode ser tudo, menos isso".
Hei de me privar de meus direitos, de meus bens para agradar àqueles que tanto me olham pelas costas, que tanto me pisaram, me cortaram com palavras a atitudes descrentes? JAMAIS!
Não posso lhe dar certos prazeres na vida. Não é esse meu trabalho aqui nessa terra tão doentia. Meus trocados virão com a rejeição de suas manifestações.
Perdoeis vós. Perdoeis vós e apenas lhe tratarei com a mesma cortesia que me trataram todos esses anos.
E a partir desse exato momento, vos esquecerei por mérito próprio.
E carregarei grudado em mim a culpa pela falta de escrúpulo. Pagarei a penitência eterna porque não há de se extinguir um ato consciente, mesmo que raspe, me que sangre, mesmo que eu rale.
Apenas me deleito com minha coragem de não mais me submeter. E continuo. Olho Para frente, porque é para frente que sempre quis andar e é para sempre que sempre vou caminhar... em frente, enfrente, gostem eles ou não!
Nossa maravilhoso esse texto!
ResponderExcluirNossa sensacional ;D
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